Mais uma de amor.

Você costumava ser a pessoa que me motivava a pegar um papel e uma caneta às 03:00 horas da manhã para rabiscar palavras de amor. Costumava ser quem me dava colo e concelhos quando eu estava perdida. Agora, com o mesmo papel e caneta na mão, no mesmo horário, sei que você está lá com outra, tomando sua cerveja e rindo com os amigos.

A gente se encontrou do nada, e nos perdemos do nada. Éramos duas almas que vagavam por ai, que se completavam e que agora não estão mais lá uma para a outra. O que restou?

Dizer que me quer e que me ama não muda suas atitudes passadas. Você disse que ia mudar, que ia crescer, mas o que está fazendo? Se enchendo de uma auto-piedade que nunca deveria ter existido.

Agora eu estou no limite de mim mesma. Cade você, que disse que estaria aqui para me tirar do abismo?

Nós juramos uma eternidade, um infinito só nosso. Destruímos eles da mesma forma que eles nos destruíram. Nada dura para sempre, muito menos "até depois da vida". As pessoas se enganam umas com as outras e isso me fez acordar. É que, sabe, eu te amo, mas estou aprendendo a me amar acima de qualquer outra coisa.

Beijos, Gi Dieguez.